O Homem Bicentenário

ISTO FICA FELIZ EM SER ÚTIL

Estamos em um futuro remoto, onde os robôs perambulam pelas ruas e executam tarefas humanas – mais especificamente, são empregados domésticos de seus donos.

Quando a família de 'Sir' Richard Martin resolve adquirir um robô, não imaginava que muita coisa fosse mudar em suas vidas. A princípio, o robô (interpretado pelo ator Robbie Williams), é adquirido para executar as tarefas domésticas e apenas isso. Mas é em um dia em que ele quebra um dos brinquedos de uma das filhas de Richard que as coisas começam a mudar: Andrew, o robô, demonstra extrema habilidade para reconstruir o brinquedo manipulando madeira e, o mais curioso, diz sentir prazer em fazer aquilo – o que foge totalmente dos padrões e propósitos a que os robôs são criados, já que não foram feitos para sentir, ou terem qualquer tipo de emoção humana, afinal, eles são máquinas sem capacidade de pensar por si só ou serem levados por algum tipo de prazer. E é a partir desse instante que Richard percebe que seu robô é diferente dos demais – ele é único, singular, com capacidade intelectual e sentimental que vai ao oposto da normalidade das outras máquinas, e decide querer investir nele. Seja em seu intelecto, em seus sentidos, Richard estimula um lado mais criativo de Andrew e passa a encará-lo não mais como um robô que deve obedecer ordens de seus donos, mas sim como gente, como um verdadeiro ser humano.



O filme ultrapassa essa linha que expliquei, tem muito mais coisas acontecendo – que vão desde a romances, cenas tristes, e principalmente o fato de termos que lidar com a dura vida do robô Andrew ao notar que todos a sua volta vivem, se casam, envelhecem e então morrem – seguindo o ciclo natural da vida. E quanto a ele, deve conviver com uma angústia sem fim dentro do peito de além de ter que conviver com essas perdas constantes e inevitáveis, não encontra um semelhante a ele, um robô que possua traços de personalidade próprias, nada a ver com algo imposto por um chip ou uma programação pré-estabelecida.

O Homem Bicentenário é um filme longo e triste. E foram por essas razões óbvias que não queria assistir, carregava essa ideia na cabeça. Porém devo salientar que ele é daqueles tipos de filmes que dão sim um teor mais emotivo do tipo que faz o telespectador se sentir levemente abatido pelo contexto geral a que o robô vive, só que isso não tira o lado interessante e porque não dizer, um tanto quanto original onde um robô ultrapassa a linha do lógico e passa a ter um lado humano. A evolução tecnológica é algo notório e acredito que podemos (quem sabe um dia) chegar a um ponto onde esse tipo de realidade suceda de fato. Essa realidade de termos robôs em casa e isso ser algo comum – interessante, não? Eu ia adorar não precisar fazer uma série de tarefas porque o robô faria por mim hehe. Mas é claro que o filme é ficção então é algo irreal e ilógico, entretanto isso não tira o lado bacana e interessante da história.

Uma curiosidade que vale ressaltar é que o filme foi baseado em um conto do livro O Homem Bicentenário, escrito por Isaac Asimov. Quanto ao filme, assistiria mais uma vez e indico a vocês!

INFORMAÇÕES:
Gênero: Drama
Duração: 2 horas e 12 minutos
Lançamento: Ano de 1999
Ator-destaque: Robin Williams
Dirigido por: Chris Columbus
Assistiria novamente!
Trailer:

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2 comentários

  1. Eu achei esse filme lindo,Robin Williams realmente era um ótimo ator que agora só ficara em nossas lembranças para sempre impossível esquecer dele.

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