INFORMAÇÕES:
EDITORA: Rocco - Jovens Leitores
PÁGINAS: 500 páginas
AVALIAÇÃO: 5 de 5 estrelas (Ótimo)
COMPRE: Americanas.com, Livraria Cultura
LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO: Clique aqui
Sim, eu tinha que vir falar de Divergente aqui! Já li o livro e assisti ao filme, então nada mais justo do que fazer um apanhado geral do que percebi na leitura, além de uma sucinta comparação entre minhas percepções do livro em relação ao filme.
Eu sei que muita gente já ouviu falar de Divergente e que não é novidade pra ninguém, mas fazer o que se eu estou viciada nessa trilogia escrita por Veronica Roth? Prova disso é que é a segunda vez que falo sobre ele aqui. Caso não tenha conferido a resenha do filme ainda, é só clicar aqui.
A ideia geral de Divergente-livro é igual a de Divergente-filme. Como falei sobre a ideia geral do livro na postagem do filme, para não ficar repetitivo e caso você queira saber mais informações, é só clicar aqui que abrirá uma nova aba onde você pode conferir um panorama geral da história.
Falando do primeiro livro, acredito que o que mais me encantou e fez com que as 500 páginas passassem tão rápidas que eu nem pensei quão grande é esse livro, justamente porque a narrativa da Veronica não é nem um pouquinho maçante. Tem livros que às vezes empacam em determinado momento da leitura que mal conseguimos ter vontade de consumir as páginas seguintes. Bem, com Divergente não senti isso. Cada detalhe que a Veronica foi colocando na história, eu ia absorvendo e acompanhando os passos seguintes da Tris. Isso foi um ponto totalmente positivo que me cativou bastante na leitura.
Por ser o primeiro livro, muitas coisas não são totalmente explicadas. Pra falar a verdade, muitos primeiros livros de trilogias funcionam dessa forma. Nós somos praticamente jogados na ação e então conforme avançamos na leitura ou partimos para o segundo livro, tudo começa a fazer mais sentido e o mundo distópico ou o próprio cenário que foi criado pela autora é minunciado aos poucos até que possamos nos situar de uma forma bem melhor do que no primeiro livro.
Muita gente critica vários aspectos da criação dessa Chicago futurista pela Veronica, mas é inegável que foi algo que fugiu dos clichês e inovou quando foi lançado, por isso chamou a atenção no mercado editorial. Divergente traz uma trama interessante que de certa forma, tem ligação com a realidade no sentido da abordagem que a autora traz na vida da personagem principal. Ela não se encaixa em padrões e tem que tomar decisões importantes em determinado momento da vida, que vão nortear o restante dela - assim como todo mundo tem que passar. Esses pontos fazem com que o livro consiga cativar e captar seu público-alvo em cheio, além, é claro, de pessoas que gostam de uma história eletrizante, mas que também tenha romances convincentes.
O que eu senti pensando na ideia de comparação entre livro e filme é que no livro podemos ver um lado mais natural da personagem. Ela passa por dúvidas, medos e incertezas. No filme tive uma visão de uma Tris mais destemida e com poucos medos e receios do futuro, mas no livro vemos que as coisas não são bem assim. Os sentimentos e percepções da personagem são muito mais explorados e a mostram de uma forma mais real.
O romance é construido ao longo da história e não tem nada de instantâneo. Conseguimos também conhecer melhor os outros personagens e muito de suas personalidades ficam mais explicadas na história contada do livro. As outras facções são mais esmiuçadas e podemos entender numa perspectiva muito maior o complexo da Audácia e como funciona a Iniciação, por exemplo.
Quanto ao final, eu prefiro alguns rumos que foram tomados no filme, que são diferentes do livro. Algumas explicações soaram mais plausíveis no filme e fizeram mais sentido. Acho que no geral livro e filme trabalham muito bem e se completam de várias formas. O mundo criado por Veronica Roth se torna ainda mais interessante e maior do que a perspectiva que temos só no livro ou só no filme.
Adorei Divergente e pretendo embarcar em breve na leitura de Insurgente! Espero muito gostar apesar de eu saber que muita gente não gostou e que acham que a trilogia decai um pouco no último livro. Ainda assim estou curiosa para saber o que vou encontrar nos próximos e realmente espero me surpreender de uma maneira positiva!
EDITORA: Rocco - Jovens Leitores
PÁGINAS: 500 páginas
AVALIAÇÃO: 5 de 5 estrelas (Ótimo)
COMPRE: Americanas.com, Livraria Cultura
LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO: Clique aqui
SINTO COMO SE ALGUÉM TIVESSE ENCHIDO O MEU PULMÃO COM NOVOS ARES. NÃO SOU DA ABNEGCAÇÃO. NÃO SOU DA AUDÁCIA. SOU DIVERGENTE. NÃO POSSO SER CONTROLADA.
Sim, eu tinha que vir falar de Divergente aqui! Já li o livro e assisti ao filme, então nada mais justo do que fazer um apanhado geral do que percebi na leitura, além de uma sucinta comparação entre minhas percepções do livro em relação ao filme.
Eu sei que muita gente já ouviu falar de Divergente e que não é novidade pra ninguém, mas fazer o que se eu estou viciada nessa trilogia escrita por Veronica Roth? Prova disso é que é a segunda vez que falo sobre ele aqui. Caso não tenha conferido a resenha do filme ainda, é só clicar aqui.
A ideia geral de Divergente-livro é igual a de Divergente-filme. Como falei sobre a ideia geral do livro na postagem do filme, para não ficar repetitivo e caso você queira saber mais informações, é só clicar aqui que abrirá uma nova aba onde você pode conferir um panorama geral da história.
Falando do primeiro livro, acredito que o que mais me encantou e fez com que as 500 páginas passassem tão rápidas que eu nem pensei quão grande é esse livro, justamente porque a narrativa da Veronica não é nem um pouquinho maçante. Tem livros que às vezes empacam em determinado momento da leitura que mal conseguimos ter vontade de consumir as páginas seguintes. Bem, com Divergente não senti isso. Cada detalhe que a Veronica foi colocando na história, eu ia absorvendo e acompanhando os passos seguintes da Tris. Isso foi um ponto totalmente positivo que me cativou bastante na leitura.
Por ser o primeiro livro, muitas coisas não são totalmente explicadas. Pra falar a verdade, muitos primeiros livros de trilogias funcionam dessa forma. Nós somos praticamente jogados na ação e então conforme avançamos na leitura ou partimos para o segundo livro, tudo começa a fazer mais sentido e o mundo distópico ou o próprio cenário que foi criado pela autora é minunciado aos poucos até que possamos nos situar de uma forma bem melhor do que no primeiro livro.
Muita gente critica vários aspectos da criação dessa Chicago futurista pela Veronica, mas é inegável que foi algo que fugiu dos clichês e inovou quando foi lançado, por isso chamou a atenção no mercado editorial. Divergente traz uma trama interessante que de certa forma, tem ligação com a realidade no sentido da abordagem que a autora traz na vida da personagem principal. Ela não se encaixa em padrões e tem que tomar decisões importantes em determinado momento da vida, que vão nortear o restante dela - assim como todo mundo tem que passar. Esses pontos fazem com que o livro consiga cativar e captar seu público-alvo em cheio, além, é claro, de pessoas que gostam de uma história eletrizante, mas que também tenha romances convincentes.
O que eu senti pensando na ideia de comparação entre livro e filme é que no livro podemos ver um lado mais natural da personagem. Ela passa por dúvidas, medos e incertezas. No filme tive uma visão de uma Tris mais destemida e com poucos medos e receios do futuro, mas no livro vemos que as coisas não são bem assim. Os sentimentos e percepções da personagem são muito mais explorados e a mostram de uma forma mais real.
O romance é construido ao longo da história e não tem nada de instantâneo. Conseguimos também conhecer melhor os outros personagens e muito de suas personalidades ficam mais explicadas na história contada do livro. As outras facções são mais esmiuçadas e podemos entender numa perspectiva muito maior o complexo da Audácia e como funciona a Iniciação, por exemplo.
Quanto ao final, eu prefiro alguns rumos que foram tomados no filme, que são diferentes do livro. Algumas explicações soaram mais plausíveis no filme e fizeram mais sentido. Acho que no geral livro e filme trabalham muito bem e se completam de várias formas. O mundo criado por Veronica Roth se torna ainda mais interessante e maior do que a perspectiva que temos só no livro ou só no filme.
Adorei Divergente e pretendo embarcar em breve na leitura de Insurgente! Espero muito gostar apesar de eu saber que muita gente não gostou e que acham que a trilogia decai um pouco no último livro. Ainda assim estou curiosa para saber o que vou encontrar nos próximos e realmente espero me surpreender de uma maneira positiva!